sábado, 23 de janeiro de 2010

CONVENÇÃO MONÁRQUICA -PETIÇÃO


Em 2009 o regime iraniano, prendeu, julgou e condenou à morte MOHAMMAD-REZA ALI-ZAMANI, um jovem cujo o único crime foi quere ter opção de escolher o regime político vigente no seu país .
Em Portugal em 2010 os monárquicos estão divididos, embora concordem no reconhecimento da liderança de S.A.R. O Senhor D. Duarte Pio de Bragança.
Por isso é urgente a necessidade de unidade de todos os monárquicos, o que acontecerá através da realização, durante o ano de 2010, da CONVENÇÃO MONÁRQUICA.
SE ÉS MONÁRQUICO ASSUME A TUA OPÇÃO !
ASSINA A PETIÇÃO.
COLABORA NA ORGANIZAÇÃO DA CONVENÇÃO.
PARTICIPA NA CONVENÇÃO.

PARA PENSAR


Em 2009 , no IRÃO, um militante monárquico foi detido, julgado e condenado à morte unicamente por ter exercido o seu direito à indignação e por estar contra o regime instalado.
Em Portugal, monárquicos são marginalizados por outros monárquicos, unicamente por terem outra visão da Causa.
A PETIÇÃO , http://www.peticao.com.pt/convencao-monarquica é a oportunidade de unidade dos monárquicos .
Assine.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010




Instituto Da Democracia Portuguesa
12/1 às 9:11
COMUNICADO
O IDP esteve presente no Encontro de Coruche, a 9 de Janeiro de 2010, com representantes de diversos Fóruns Monárquicos da internet. Da reunião de trabalho resultou o interesse da elaboração de uma cartilha sobre a transição para a monarquia de base democrática e pluralista, como instrumento de dignificação do Povo português e da expansão da nossa língua e cultura.
A Direcção do IDP

IDP INSTITUTO DA DEMOCRACIA PORTUGUESA



ÓRGÃOS

Presidente de Honra

D. Duarte de Bragança


Presidente da Assembleia Geral

Fernando de la Vieter Nobre


Direcção

Presidente - Mendo Castro Henriques

Vice-Presidente - António Feijó

Frederico Brotas de Carvalho

Franciso de Mendia

Orlando Temes de Oliveira


Conselho Fiscal

Presidente - José Alarcão Troni

Bento Moraes Sarmento

António Rosas Leitão


Conselho de Curadores

Presidente - Gonçalo Ribeiro Telles

Jose Eduardo Garcia Leandro

Armando Marques Guedes

Francisco Cunha Rêgo

Manuel Almeida Ribeiro

Ricardo Gomes da Silva


Conselho de Fóruns

Presidente - Leonardo de Melo Gonçalves

Ricardo Gomes da Silva

Rui Monteiro

Diogo Dantas

José Luís Nunes Martins

João Paulo Gaspar

João Gomes

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O DESCONHECIDO “PACTO LIBERAL” DE 1908 ENTRE REPUBLICANOS E MONÁRQUICOS. A SUA ACTUALIDADE .



UM NOVO PARADIGMA DE INTERVENÇÃO

Em 6 de Outubro de 1910, telegrafando o fim da Monarquia para a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, Eduardo Schwalbach escreveu com uma ironia de fel: «Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal.»

Em Abril de 1908, pouco depois do regicídio, dois dirigentes republicanos e um áulico da Corte de D. Manuel II congeminaram, em casa de Bernardino Machado, um pacto de tréguas que convinha às duas partes: exonerando os republicanos da má fama de envolvimento na matança do Terreiro do Paço, daria à Monarquia o “benefício da dúvida” e ao regime um último fôlego, tão necessário no início do novo Reinado.
Apesar de acarinhado pelo jovem Rei e apoiado pelo primeiro-ministro, o pacto foi frustrado nos corredores do Poder pela feroz oposição de um dos líderes monárquicos; e a sua inviabilização esteve na origem da opção revolucionária dos inimigos do regime, que acabaria por conduzir à instauração violenta da República, em 5 de Outubro de 1910. Apesar da sua importância para a compreensão do processo republicano português, o “Pacto Liberal” (como então se lhe chamou) tem permanecido até hoje omisso na história “oficial” do período. É dessa trégua gorada que este livro se ocupa, documentando os últimos dias de um regime condenado pela cegueira de muitos e pela ambição de alguns.
Muitos são os pontos comuns que facilmente detectamos, entre a situação que se viveu nas primeiras e segundas décadas do século XX e a que se viveu nesta primeira década do século XXI.
Talvez por isso, reconhecemos que a tarefa fundamental e prioritária do monárquicos hoje em dia é , promover a criação das condições necessárias para ajudar os republicanos de uma vez por todas, a exonerarem-se da má fama e má consciência que carregam, consequência de todos os acontecimentos verificados nestes cem anos da sua governação, caracterizada pela violência e terror, pela opressão e ditadura , ou ainda , pela traição ou pelo despesismo e corrupção , celebrando um novo PACTO, este não liberal, como então se pretendeu chamar ao Pacto de 1910 , pelo que este novo PACTO será celebrado , no interesse do Povo, para o Povo e pelo Povo através das suas formas de representação: os Partidos Políticos democráticos .
Nos termos que preconizamos , o Regime vigente será alterado nos seus aspectos gerais, no sentido de serem criadas as necessárias condições legais para uma pacífica e harmoniosa transição para o Regime Monárquico, implementando-se deste modo em Portugal uma Monarquia, moderna, capaz e adaptada aos condicionalismos próprios do século XXI e criando-se, deste modo a capacidade de se iniciar um novo ciclo de prosperidade .

É , nesta perspectiva que continuaremos a fazer aproximações e a afirmar a nossa disponibilidade para trabalhar com todos partidos políticos democráticos e demais instituições, organizações e movimentos cívicos, formais ou informais, de todos os quadrantes do pensamento político ou credo religioso. É também nesta perspectiva que questionaremos e combateremos todas as acções e todos aqueles que defendam a aproximação à maçonaria ou organizações similares que tenham ou desenvolvam acções tendencialmente baseadas no secretismo .

Um PACTO DE REGIME, "PACTO PARA O FUTURO " semelhante ao" Pacto Liberal " é possível se todos nós , o quisermos.

Criticaram-nos aqueles que têm da Monarquia uma perspectiva retrógada e totalmente desinserida da realidade.
Fomos chamados de traidores e jacobinos por defender novos paradigmas de actuação e porque defendemos que em todos as áreas, do social ao político, ou ao empresarial, ninguém pode estar, ou querer estar, ao abrigo ou acima da crítica.
Criticaram-nos o facto de defendermos a aproximação aos Partidos Políticos democráticos, esquecendo-se que estes são formas democráticas e organizadas de representação popular e que a nossa acção tem de se desenvolver no seio do Povo, com o Povo e com as suas organizações.
Insinuaram que tínhamos objectivos políticos.
E temos!
Temos objectivos políticos se considerarmos que ser político é ser interveniente em tudo o que é relativo aos negócios públicos ou respeitante ao conjunto de elementos culturais e estruturais, intínsecos, à nação autónoma e que definem a política sendo que a política é a sistemática das diferenças e semelhanças de um grupo social, eticamente definida por princípios de autoridade, assentes nas estruturas de suporte de poder que é aplicada a uma sociedade em estado autónomo.
Recusar esta realidade é a demonstração de uma atitude tacanha, pequena e retrógrada, própria de ditadores e opressores que temem permanentemente o outro, logo a liberdade do outro e que em nada aproveita a nossa missão, nem o país e que temos e devemos combater com todos os meios ao nosso alcance.
Importa no entanto fazer uma precisão: não fazemos política monárquica ou seja aquela que tem a ver com sucessões e pretensões, assim como não fazemos política republicana, ou seja partidária.
Fazemos política de Regime e nesta conformidade defendemos como foi exposto, a transição do actual regime republicano, para um novo regime monárquico.
Defendemos um novo paradigma de regime que podemos caracterizar como um regime do rei e a res publica , ou como alguém já disse uma vez, um rei rodeado de republicanos.
Os partidos políticos ,o parlamento e o governo são instituições desacreditadas.
Mas reconhecemos que são importantes para a governação democrática da coisa pública e nesta conformidade iremos, nalguns casos abrir novas vias , noutros, manter e aumentar o diálogo que ora estamos a começar.

É a nova capacidade de confiança , baseada na honestidade , na lisura de processos e na competência que trazemos e oferecemos de boa fé e com espírito de participação e salvação nacional, aos actores da coisa pública na actual situação de desconfiança generalizada que macula quer as instituições, quer as pessoas, sem diferenciar, órgãos , hierarquias ou doutrinas políticas, dando-lhes, deste modo e pela nossa participação enquanto monárquicos, num novo regime , a capacidade de regeneração que dará a esses agentes, num novo regime, um novo fôlego, para o inicio de uma nova caminhada para um futuro mais promissor e mais próspero, para todos os portugueses e portuguesas.
Lisboa,segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010
PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA
NÚCLEO DE CASCAIS DA PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA

domingo, 10 de janeiro de 2010

Encontro Pró – Monárquico de 9 de Janeiro - QUINTA DA AZERVADA -CORUCHE






CONCLUSÕES
O Rei é livre e Livres seremos nós.
Portugal é um território, património de todos os portugueses, que tem de ser cuidado, preservado e valorizado.

Portugal são os portugueses, residentes e emigrantes, uma identidade, uma enorme riqueza que te...m de ser respeitada e muito bem gerida.

Portugal é toda uma cultura, bem diferenciada no seu território e disseminada em todo o Mundo.

Portugal é o seu passado, uma História, que a todos nos orgulha nos momentos de glória e nos aponta o sentido da exigência cívica nos momentos críticos.

É assim, que enaltecendo o valor essencial da liberdade de cada um e de todos nós, teremos de encontrar o caminho do futuro.

Salvaguardando a democracia que se espartilhou, pela nova mensagem de esperança de afirmação da sociedade portuguesa.

Defendendo os valores que são a base essencial da convivência e da sociedade portuguesa…o respeito pela nossa Diferenciação e pela Família.

Defendendo o que temos e o que somos…a nossa independência e a nossa soberania.
Todos somos portugueses, todos termos de nos unir no objectivo de defender Portugal e de construir o seu futuro.

Pela mobilização dos portugueses, no respeito pelas suas ideologias de governação, numa acção de afirmação, que pelo entusiasmo, pela emoção, pelo patriotismo, preserve a nossa independência, a nossa diferenciação social e cultural e aproveite as nossas grandes potencialidades, como garantia do nosso futuro.

Será nesta postura de unidade no Objectivo, de Complementaridade e Colaboração na acção e atitude de todos nós, que conseguiremos fazer renascer a esperança aos portugueses e oferecer-lhes a motivação, que restabelecerá a sua confiança e sustentará o futuro de Portugal e da Democracia.

Será assim, na defesa destes valores e nesta atitude firme, que surgirá a 5ª Dinastia de Reino de Portugal.

Por Portugal, com os portugueses, pelo nosso futuro e de nossos filhos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SÃO MESMO AS PESSOAS, ESTÚPIDOS!

Em 1992, James Carville escreveu para a campanha de Clinton contra Bush a célebre frase "é a economia, estúpido".
Hoje, também é a economia, mas acima da economia estão as pessoas - pessoas reais...
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)

O ano de 2010 deve ser dominado pela economia. Se acaso for pela política, pior para todos. E deve ser dominado pela economia porque o problema do qual dependem todos os outros está na economia.

Infelizmente, a discussão económica tornou-se, em Portugal, distante das pessoas. Fala-se de défice, endividamento, produtividade como se nada disso tivesse que ver connosco, com a nossa vida. Mas tem - e muito.

Durante uma década pagámos cada vez mais impostos para um país que se distanciou da média europeia. O falhançofoi de todos, porque todos pagámos.

Nestes dez anos, dois primeiros-ministros (Barroso e Sócrates) prometeram que não aumentariam os impostos que nos cobram e ambos não cumpriram a promessa. Apesar de grave, a quebra da palavra pareceu lógica. O país, disseram-nos, precisava de equilibrar as contas, porque as contas estavam péssimas.

Nós concordámos e, provavelmente, vamos ter de concordar outra vez em 2010.

De facto, todos os economistas dizem que só há um meio de equilibrar as contas do Estado. Esse meio é - ó novidade! - cobrar mais impostos. E apesar das sucessivas proclamações em como nenhum imposto adicional será cobrado, quanto apostam que vamos pagar mais?

As contas do Estado assim o exigem, mas a conta das pessoas reais, das famílias reais, começa a não ter dinheiro para sustentar o Estado, os boys, os penduras, os subsidiodependentes.

Pode haver - e certamente há - muitas razões técnicas para tudo isto. Temos a segurança social que precisa de dinheiro, temos a Saúde, que não tem preço, temos as Scut, temos inúmeras despesas feitas e por fazer, justas e injustas, necessárias e desnecessárias e todas elas precisam de dinheiro.

Mas temos as pessoas reais, em nome das quais se faz a política. E essas pessoas reais, como nós, estão exauridas. Pagaram e vão pagar mais contribuições, sem ver - como não viram ao longo destes dez anos - progresso que condiga com o esforço feito.

A dívida do país já vai levar mais de 50 anos a pagar. Empenhámos a nossa geração, a dos nossos filhos e a dos nossos netos. E ao longo dos anos o Estado tem gasto cada vez mais. Já não é o monstro de que falava Cavaco (e que em parte foi criado por ele) é uma calamidade que nos toca a todos, os vivos e os por nascer.

No próximo Orçamento estaremos, mais uma vez, prontos a pagar, mas não creio que haja condições para mais uma década como esta que vivemos: perdida, totalmente desperdiçada num quase nada que nos custou tanto. E com os líderes do país a fazer o contrário do que prometeram.

Henrique Monteiro

Texto publicado na edição do Expresso de 31 de Dezembro de 2009