Em 1992, James Carville escreveu para a campanha de Clinton contra Bush a célebre frase "é a economia, estúpido".
Hoje, também é a economia, mas acima da economia estão as pessoas - pessoas reais...
Henrique Monteiro (www.expresso.pt)
O ano de 2010 deve ser dominado pela economia. Se acaso for pela política, pior para todos. E deve ser dominado pela economia porque o problema do qual dependem todos os outros está na economia.
Infelizmente, a discussão económica tornou-se, em Portugal, distante das pessoas. Fala-se de défice, endividamento, produtividade como se nada disso tivesse que ver connosco, com a nossa vida. Mas tem - e muito.
Durante uma década pagámos cada vez mais impostos para um país que se distanciou da média europeia. O falhançofoi de todos, porque todos pagámos.
Nestes dez anos, dois primeiros-ministros (Barroso e Sócrates) prometeram que não aumentariam os impostos que nos cobram e ambos não cumpriram a promessa. Apesar de grave, a quebra da palavra pareceu lógica. O país, disseram-nos, precisava de equilibrar as contas, porque as contas estavam péssimas.
Nós concordámos e, provavelmente, vamos ter de concordar outra vez em 2010.
De facto, todos os economistas dizem que só há um meio de equilibrar as contas do Estado. Esse meio é - ó novidade! - cobrar mais impostos. E apesar das sucessivas proclamações em como nenhum imposto adicional será cobrado, quanto apostam que vamos pagar mais?
As contas do Estado assim o exigem, mas a conta das pessoas reais, das famílias reais, começa a não ter dinheiro para sustentar o Estado, os boys, os penduras, os subsidiodependentes.
Pode haver - e certamente há - muitas razões técnicas para tudo isto. Temos a segurança social que precisa de dinheiro, temos a Saúde, que não tem preço, temos as Scut, temos inúmeras despesas feitas e por fazer, justas e injustas, necessárias e desnecessárias e todas elas precisam de dinheiro.
Mas temos as pessoas reais, em nome das quais se faz a política. E essas pessoas reais, como nós, estão exauridas. Pagaram e vão pagar mais contribuições, sem ver - como não viram ao longo destes dez anos - progresso que condiga com o esforço feito.
A dívida do país já vai levar mais de 50 anos a pagar. Empenhámos a nossa geração, a dos nossos filhos e a dos nossos netos. E ao longo dos anos o Estado tem gasto cada vez mais. Já não é o monstro de que falava Cavaco (e que em parte foi criado por ele) é uma calamidade que nos toca a todos, os vivos e os por nascer.
No próximo Orçamento estaremos, mais uma vez, prontos a pagar, mas não creio que haja condições para mais uma década como esta que vivemos: perdida, totalmente desperdiçada num quase nada que nos custou tanto. E com os líderes do país a fazer o contrário do que prometeram.
Henrique Monteiro
Texto publicado na edição do Expresso de 31 de Dezembro de 2009
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
A INSTITUIÇÃO CASA REAL
%2Bde%2BDigitalizar0003.jpg)
com a devida vénia a José J. Lima Monteiro Andrade
Nenhuma Instituição pode exercer a sua função sem ter as condições adequadas.
A função da Casa Real Portuguesa é de uma transcendente importância política e patriótica no actual momento histórico.
Essa importância, já seria indiscutível, mesmo sem o assumir do objectivo da restauração do Regime Monárquico, mas perante esse objectivo e a sua oportunidade de concretização, passa a determinante.
A imagem que passa e que se generalizou, da Instituição Casa Real, é a da carência de condições.
No debate monárquico, essa é a justificação, para a desmotivação, para a ausência de coordenação e para a inércia.
Desta justificação, resulta uma penalização gravíssima, que recai sobre toda a Família Real e em especial sobre a personalidade de D. Duarte Pio de Bragança.
Uma situação insustentável e lamentável.
A sujeição da Família Real e de D. Duarte a esta imagem pública, resultado da ausência de condições, deveria ser a principal preocupação de todos os monárquicos.
A carência e inconsistência orgânica da Instituição Casa Real, é uma prova da incoerência dos monárquicos portugueses e da sua descrença. D. Duarte é mais uma vez a principal vítima, pois é sobre ele que recai toda esta imagem negativa.
Criar uma Instituição Casa Real, dotá-la dos meios necessários, é assim a prioridade.
A Família Real, é a referência essencial para todas as famílias de um povo.
A Família Real, é a referência essencial para os valores a defender e a preservar.
A Família Real, é a referência essencial para os problemas que afligem e preocupam a sociedade.
A Família Real, é a referência para o nosso orgulho e para a nossa distinção.
A Família Real, é a garantia da união de um povo e a referência da sua história.
A Família Real, é a garantia de unidade nacional e dos desígnios do futuro.
Não assumir toda esta importância é apenas e simplesmente, abdicar da sua função.
A Família Real portuguesa não pode abdicar, porque Portugal precisa dela.
Esta exigência monárquica e de muitos patriotas, mesmo não monárquicos, tem de ser ouvida, tem de ser resolvida.
D. Duarte, não pode mais sujeitar-se a ser uma figura insípida da nossa história, mas compete aos monárquicos e às suas Organizações, oferecerem-lhe as condições indispensáveis para que a sua vocação, a sua obrigação, a sua vontade, se possa exprimir.
Portugal precisa de D. Duarte, precisa de D. Afonso seu filho e todos os portugueses precisam deles.
Ser monárquico não é aplaudir ou bajular, é uma afirmação na sociedade, uma postura permanente. Esta também é uma exigência essencial, que deverá generalizada como mentalidade monárquica.
O serviço público da Família Real, é um acto político, que tem de ser entendido, como a mais importante das acções permanentes da sociedade portuguesa.
A Família Real está impedida de exercer este serviço público.
A imagem de D. Duarte foi enormemente desgastada pela ausência das suas condições para o exercício das suas funções históricas e políticas.
Não sabemos, não é dada nenhuma indicação, sobre a formação e educação do Príncipe das Beiras, seu herdeiro. A educação e formação de um Príncipe é uma questão de Estado prioritária nas monarquias e deveria em Portugal, ser uma questão prioritária da preocupação monárquica.
Um Príncipe é uma figura pública, desde o dia que nasce.
A sua educação, não é uma matéria exclusiva de seus pais, mas sim da Instituição Casa Real e de toda a população.
Um Príncipe moderno, simpático, culto, mundano, desportista, interessado e participativo, nos fenómenos sociais relevantes, é um objectivo e esperança essencial.
A juventude portuguesa precisa de uma referência assim…
Tudo isto é função da Instituição Casa Real.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
RESPOSTA AO SENHOR JOSÉ THOMAZ MELLO BREYNER
Recusando desde já a continuação da polémica permitimo-nos as seguintes observações:
1 – O Senhor José Thomaz Mello Breyner afirma e passamos a citar: “ Meus Amigos, está na hora de fazermos as nossas opções, e a minha opção está feita : Desliguei-me imediatamente desta "Plataforma" “ , importa repor a verdade:
– O referido Senhor não poderia como afirma, desligar-se da PLATAFORMA, porque nunca pertenceu à PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA e isto porque:
a) nunca lhe foi feito convite para aderir;
b) porque foram recusados as sucessivos pedidos que efectuou para aderir;
c) porque foram recusadas as inúmeras sugestões recebidas de terceiros para aceitarmos a sua adesão .
2 – A PLATAFORMA é uma estrutura, informal, de génese espontânea, colectiva e em construção e nesta conformidade não é anónima,.
Sendo uma estrutura colectiva a sua cara é a cara de todos os aderentes , mas se tivesse havido a atenção e a preocupação de ler os diversos documentos existentes no espaço no face book da PLATAFORMA, saberiam:
a) que foi apresentado um documento ( publicado no facebook e no blogue ) intitulado DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS, PLANO DE ACÇÃO E DE ORGANIZAÇÃO , que tem um subscritor devidamente identificado e na condição em que actua;
b) mais saberiam que o referido documento está posto à discussão dos aderentes, a quém foi solicitada a participação, nomeadamente carreando para a proposta outros pontos de vista, como forma de enriquecimento da mesma;
c) que no referido documento é solenemente afirmado:” A PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA e todos os portugueses e portuguesas que a constituiram e aqueles e ou aquelas que a ela aderirem , assumem , desde já e publicamente a sua disponibilidade para trabalhar com outras estruturas da instituição monárquica, formais e tradicionais, como é o caso da Causa e das Reais Associações , ou informais , como outros Movimentos e ou Plataformas cívicas com objectivos de promoção e ou defesa dos princípios monárquicos e solenemente manifestam e juram por sua honra a aceitação e reconhecimento da liderança de S.A.R. O Senhor D. Duarte, à guarda e na dependência de quem se colocam , individual e colectivamente enquanto membros do movimento cívico. “
Tal como caiu a mentira de afirmar que se tinha desligado da PLATAFORMA , também os adjectivos e insultos têm deste modo a devida resposta.
Mas a PLATAFORMA e os numerosos monárquicos fieis a S.A.R. que a integram também perguntam: Que faz correr deste modo o Senhor José Thomaz Breyner?
Em meados do ano transacto o referido Senhor integrou o Conselho Monárquico.
Desde então , passou a assumir posições e a tomar atitudes muitas delas persecutórias, agindo de um modo que procurava passar a ideia que agia enm nome da Causa , das Reais Associações e em alguns casos insinuando-se como portador das posições de S.A.R..
Uma rápida leitura , mesmo em diagonal dos Estatutos da Causa Real http://www.causareal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=15&Itemid=16
é sufeciente para se perceber duas coisas:
1 – quais as competências do Conselho Monárquicos e destas repescamos o
Artigo 11º
(Natureza, Composição e Competência)
1. O Conselho Monárquico tem como função a emissão de pareceres não vinculativos sobre quaisquer assuntos de interesse para a Causa Real, por iniciativa própria ou a solicitação dos órgãos nacionais.
2 – que a auto proclamação e auto nomeação que o Senhor José Mello Breyner faz da sua pessoa como fiscal e consciência de toda a Causa da Monarquia e dos diversos intervenientes é completamente descabida. e no mínimo contra os próprios Estatutos da Causa Monárquica e de algum modo inibitória do desenvolvimento de acções concretas de unidade e de conjugação de esforços, entre os diversos movimentos, plataformas, instituições e organizações que presseguem um objectivo comum: a re instituição do Regime Monárquico, sob a liderança de S.A.R. O Senhor D. Duarte.
A Causa Monárquica tem órgãos executivos e neste caso , os Estatutos referem:
que compete ao Presidente da Direcção Nacional: “ Apresentar publicamente a posição da Causa Real sobre as matérias da competência da Direcção Nacional; “
Sobre este assunto, sobre o Senhor José Thomaz de Mello Breyner e sobre o seu ego, não faremos mais comentários.
A terminar , lamentamos verificar que a ileteracia que pensávamos própria de gentes mais desfavorecidas e arredadas destas coisas da cultura e da língua, afinal é um problema transversal na sociedade portuguesa, afectando todos.
Na verdade limitámo-nos a verificar uma situação concreta e em face da mesma e inclusivé pensando que o visado poderia muito mais eficazmente defender-se sem carregar o peso da Presidência da Causa, aconselhavamos-lhe que optasse pela suspensão do seu mandato, o que é uma atitude curial e muitas das vezes seguida em casos similares.
Não atacámos, nem defendemos ninguém, limitámo-nos a partir de uma situação concreta , a analisar as acções decorrentes da mesma e a dar , de boa fé, um conselho e estamos certos que o Senhor Dr. Teixeira Pinto que é um homem inteligente e genreroso, sabe bem e compreende o que dizemos e a razão da nossa preocupação.
Aliás , lamentamos não ter pela mão ou pela voz do Senhor Dr. Teixeira Pinto a posição institucional da Causa Real e das Reais Associações o que para nós é muito importante.
PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA
PEL’ A COMISSÃO INSTALADORA DA
PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA
José António Namorado Malacriz
Coordenador Interino
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
O MOVIMENTO DE RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA
Realiza-se, no dia 9 de Janeiro, em Coruche um encontro-almoço de monárquicos que em comum, além do seu amor e dedicação à Casa Real e ao seu Chefe S.A.R. O Senhor D. Duarte, têm a participação em Movimentos e Plataformas cívicas, informais e de géneses espontânea.
Nesta conformidade queremos dar a este texto escrito por José J. Lima Monteiro Andrade, do MOVIMENTO MONÁRQUICO DO RIBATEJO, a visibilidade que merece.
*************************************************************************************
A Instituição Casa Real e o seu Chefe D. Duarte Pio de Bragança, ao terem condições de exercício das suas funções, criam uma dinâmica da restauração.
O Movimento unificador surgirá, com um objectivo político, sustentado pela credibilidade de um discurso, da presença activa na sociedade da Família Real, em sintonia com o crescente sentimento monárquico popular.
O Movimento de Restauração, não é assim nenhuma estrutura orgânica em particular, mas essencialmente uma crescente onda de motivação monárquica.
A Instituição Casa Real motiva, a população responde e organiza-se.
A Instituição Casa Real, não pode impor, nem privilegiar essas diferentes formas de organização, da resposta popular.
A Instituição Casa Real, responde à adesão, às novas motivações e ansiedades. Unifica e coordena.
O Movimento de Restauração, não é assim nenhuma estrutura única, nenhuma organização pré-concebida, mas o somatório das respostas da sociedade civil, à atitude e à mensagem política da Instituição Casa Real.
O Movimento de Restauração, não dispensa nenhuma Organização existente, nem nenhuma das que venham a surgir.
Estas Organizações são os instrumentos da mobilização e da acção.
Como outros instrumentos terão de ser criados ou utilizados, como Jornais, Internet, Televisão e Rádio…
A Unificação do discurso, da estratégia, da acção, da atitude e até da mentalidade, é tarefa exclusiva da Instituição Casa Real.
Os únicos Porta-vozes do Movimento de Restauração, são aqueles que merecem a confiança e a delegação dessa responsabilidade, do Chefe da Casa Real.
Todas as Mensagens, toda a Imagem, é uma consequência da responsabilidade exclusiva da Instituição Casa Real.
Como o Movimento de Restauração, não é nenhuma estrutura orgânica, ele permite e estimula, uma enorme variedade de outras formas de participação e afirmação monárquica. Ou seja, a indispensável afirmação generalizada, que viabilizará o seu objectivo.
Assim a Causa Real e as Reais Associações serão reconhecidas pelo seu trabalho no passado e continuarão a ter uma importância decisiva no futuro.
Assim, os outros Movimentos se sentirão motivados porque encontrarão eco, na sua determinação.
Temos todos de assumir, que é pela generalizada motivação, que o objectivo da restauração poderá ser viabilizado.
Por isso novos Movimentos ou Núcleos, formais ou informais, pequenos ou grandes, sectoriais ou profissionais, regionais ou locais, terão de ser enquadrados e estimulados.
A Unidade, é garantida pelo objectivo, pelo discurso único, pela estratégia, pelo dinamismo, pela convicção no ideal, pelo reconhecimento da Instituição Real.
A Instituição Casa Real, tem assim de ser construída numa perspectiva mais abrangente do que a já de si complexa função de permitir e apoiar a função da Família Real.
Ela terá de ser pensada e funcionalmente instituída, como a entidade unificadora e coordenadora de todo o Movimento de Restauração.
Que esta proposta seja ponderada, discutida ou criticada…não é apenas um desejo de um convicto monárquico é uma expressão de uma profunda ansiedade, de quem tem a experiência de uma vida de luta política e social.Denunciar
O CAMINHO QUE TODOS CONHECEM... A SOLUÇÃO QUE NÃO QUEREM VER

Todos sabem que Portugal tem de mudar o seu Regime Político.
Todos sentem que a democracia está adulterada e cada vez mais reduzida no seu sentido.
Todos conhecem as soluções de mudança, que são exigíveis, para recuperar a sociedade portuguesa.
Que temos um peso da Administração pública insustentável, que teremos de privatizar os serviços.
Que temos um sistema eleitoral, que beneficia a irresponsabilidade política e a mediocridade.
Que temos um Regime, que é permissivo ao compadrio e à dependência dos interesses partidários, pessoais e dos interesses estrangeiros. Permissivo à corrupção e aos conluios dos interesses, que não garante a independência e autonomia dos poderes legislativo, governativo e judicial.
Todos sabem que a crise não é apenas económica, mas uma crise de valores e da sociedade.
Todos conhecem as soluções para o desenvolvimento económico, mas persiste-se em soluções insustentáveis.
Comprometem-se gerações futuras, hipoteca-se um país, através de projectos grandiosos, que não temos condições nem de pagar, nem de beneficiar ou usufruir.
Todos sabem que nenhum país sobreviverá, apenas com projectos de investimento públicos.
Que nenhuma retoma económica e social será possível, apenas com uma politica de fomento de serviços, sem uma actividade produtiva dinâmica.
Todos sabem que o estímulo empresarial individual, é a base essencial da recuperação, mas persiste-se no seu aniquilamento.
Todos sabem que o ensino público é a garantia do nosso futuro, mas é precisamente aí que prolifera a maior das desgraças e o declínio da formação académica é uma triste realidade.
Não está na falta de consciência dos políticos, o seu pecado. Pois todos conhecem a realidade e as consequências dos seus erros.
O problema está em que esses políticos, apenas podem dizer e agir, de acordo com o que é fácil e á agradável de ouvir.
Porque esses políticos são frágeis e apenas se conduzem pela suas carreiras e por consequência numa perspectiva de curto prazo.
Porque esses políticos não pagam nunca a factura dos seus erros…nem da sua falta de coragem para encarara a realidade.
Porque esses políticos são instrumentalizados e influenciados por grandes outros lobies estrangeiros.
Porque não há uma cultura social de exigência, que os obrigue a seguir a premissa do Serviço Público.
Não há essa cultura de exigência, porque ela não é conveniente.
Todos sabemos isso e a isso somos permissivos.
Um Presidente da República, dependente e reconhecido, pois foi eleito através de acordos partidários e a quem presentearam com um final de carreira política de prestígio, não tem assim nenhuma condição para fazer na sociedade este trabalho essencial e determinante, que é o de promover a exigência da sociedade civil, para com os que estão na política e no serviço público.
Um Presidente da República, apenas tem de ser reconhecido para com aqueles que o homenagearam e nunca irá também pagar a factura dos seus erros.
Preserva-se um sistema que não premeia o mérito na sociedade, nem o orgulho dos portugueses.
A descrença está generalizada, não há motivação, cada um carpe mágoas e faz acusações, sem a ilusão da mudança possível.
Como é possível então, que nem todos vejam o óbvio.
Só com um Regime, em que o Chefe de Estado, não seja temporário ou provisório, que assuma o pagamento das facturas e com isso comprometa também seus filhos e toda a sua família, poderemos aspirar a que se volte a falar verdade.
Só com um Chefe de Estado, que una todos no respeito pela nossa História e pela nossa Identidade como povo, poderemos aspirar a travar o caminho da dissolução.
Só com um Chefe de Estado, que permanentemente enalteça as nossas potencialidades e os nossos desígnios de futuro, o poderemos construir.
Só com um Chefe de Estado, livre de compromissos partidários e autónomo dos jogos e lutas político partidárias, poderemos aspirar à mudança e a que os políticos encarem com coragem e determinação a realidade.
Tal como dizia Alexandre Herculano…podem correr agora com o Rei, mas um dia terão de voltar a chama-lo
Tal como dizia Fernando Pessoa …é a Hora..
Com a devida vénia a José J. Lima Monteiro Andrade
Um Artigo de CLARA FERREIRA ALVES no " EXPRESSO"
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA – mas não de construção económica – aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a “prostituir-se” na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo “normal” e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são “abafadas”, como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente “importante” estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente “importante”, jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados as gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os “senhores importantes” que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA – mas não de construção económica – aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a “prostituir-se” na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo “normal” e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são “abafadas”, como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente “importante” estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente “importante”, jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados as gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os “senhores importantes” que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
AS POSIÇÕES ( CORRECTAS ) DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA E ROMANA
De tempos a tempos, em especial quando os Governos precisam de cortinas de fumo para disfarçar as tristes e preocupantes realidades, lá vem um ataque à Santa Madre Igreja, ao Vaticano e ou ao Santo Padre.
Normalmente os “ fabricantes” de factos são pseudo intelectuais, de uma certa esquerda folclórica e impotente, frustrados e inconsequentes que não encontrando outros motivos para dar largas ao seu “ imenso “ saber, resolvem pôr em causa tudo e todos e nomeadamente as posições assumidas pela Igreja Católica Apostólica e Romana.
Nisto são secundados por uma certa imprensa, escrita, falada e ou televisiva que sabe e tem como certo que estes assuntos dão boas audiências ou tiragens.
Neste caso e porque o que está sempre ( nestes e noutros casos similares ) em causa não é o rigor da notícia, mas o valor do lucro, as opções da formação cultural , cívica, social, etc. e da informação séria são desvalorizadas em favor do sensacionalismo alarve e histérico que encontra campo fértil no numeroso grupo, inculto e iliterado que entende por cultura a leitura atenta das revistas ditas cor de rosa e dos jornais desportivos que infelizmente são a maioria dos portugueses.
Maioria essa que no entanto e nos censos se considera católica que baptiza os filhos ( mais não seja por ser pretexto de festança e fotografias, ou mais modernamente de CD/DVD , para mais tarde mostrar aos outros bacoucos e fazê-los roer de inveja ) e que faz questão de ter um casamento de “ estadão “ na igreja, embora passados seis meses esteja cada um para o seu lado e ambos com uma vida desgraçada por via dos custos dos empréstimos que contraíram para a festança.
São também esses que quando da passagem para o outro lado ,não dispensam a presença do Padre e a Missinha de Corpo Presente, não vá o Diabo tecê-las e as coisas do outro lado serem diferentes daquilo que pensam e como diz o nosso povo ,cuidados e caldos de galinhas , nunca são em demasia...
Foi assim com os casos dos perservativos, do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo ( homossexuais e ou lésbicas ) , na eutanásia e é agora nos casamentos entre pessoas com confissões ou opções religiosas diferentes.
Percebemos que formar não vende e informar com rigor também não e por isso compre-endemos, embora não aceitemos, o churrilho de asneiras mais ou menos tendenciosas que sobre estes e outros assuntos, vão paulatinamente, sendo propagadas pelos referidos pseudo intelectuais, nos diversos espaços de intervenção que os meios de comunicação lhes oferecem.
A Santa Madre Igreja tem muitos anos de existência, o Vaticano tem grande experiência e saber nas coisas do mundo e que têm a ver com a governação do seu rebanho. O Santo Padre é um homem culto e sabedor.
Por isso, temos de acreditar que quer a Igreja e Sua Santidade sabem que muitas situações poderiam ser tratadas e resolvidas de maneiras diversas, mas, há sempre um mas, estamos a falar de um Igreja construída sobre a palavra do Senhor e a palavra D’Ele está na Bíblia, o livro dos livros , por uma qualquer razão, o livro mais lido no mundo inteiro.
A doutrina da Igreja tem uma resposta para todas as situações referidas, aborto, eutanásia, contracepção, etc.
Acreditem, a Biblia fala em todos estes assuntos e para todos tem uma posição inequívoca que deste modo se torna na posição institucional de Igreja.
Poderia a Santo Padre apoiar a eutanásia ou o aborto quando um mandamento afirma perentóriamente : não matarás.
Poderia celebrar o casamento entre pessoas de confissões religiosas diferentes , se o casamento é um sacramento? Claro que não.
Será que por exemplo no Islão as coisas são diferentes? Creio que não! Mas quando o objectivo é o ataque pelo ataque esquecem-se as outras situações similares.
Mas, por outro lado percebe-se que as pessoas esperassem da Igreja e do Santo Padre uma atitude igual aquela que é vulgarmente seguida pelos nossos políticos, estejam eles no poder ou na oposição : decidir e tomar posições ao sabor das modas e dos interesses imediatos, de preferência suportadas por uma qualquer sondagem !
Pobre e infeliz povo que já não tem valores e que já não sabe e não valoriza o ter e defender a constância, nas posições assumidas e nas convicções.
A Assembleia da República , os Deputados eleitos e os Partidos políticos, são bem a demonstração dessa falta de ética e de valores.
Como poderíamos querer outra atitude dos cidadãos e das cidadãs.
Pobre e fraco é o espelho da Nação.
Mas outro aspecto se perfila e este preocupante.
Desde sempre que existe um conflito entre o Bem e Mal, entre a ordem e a anarquia.
Esses poderes têm desde sempre lutado pelo Poder.
No século XX, a Anarquia, o Anarco Sindicalismo, o Nacional Socialismo, o Fascimo e o Marxismo Leninismo foram e ainda o são, as faces visíveis do Mal.
Eles continuam presentes, embora escondendo –se em versões modernizadas e reformuladas, representadas por: movimentos das esquerdas radicais, partidos ditos sociais e democratas e do socialismo reformista, partidos, frentes,movimentos e plataformas de conservadores radicais e nacionalistas, etc..
Eles foram de um modo geral e em determinados momentos históricos causas de grande mortandade e destruição e por isso repudiados pela maioria dos cidadãos.
Hoje , centram a sua grande luta na destruição do conceito de Nação e para isso é preciso destruir não só a Família, como núcleo base da sociedade, mas também a História, a Língua, a Cultura e as Tradições do Povo.
Estas atitudes a que nos referimos de ataque às posições da Santa Igreja são o reflexo desse objectivo primeiro que é a destruição do conceito de Família ,tal como o entendemos, assim como outras acções têm a ver com a não manutenção da língua portuguesa ( se uma criança aprender inglês aos 5/6 anos vai dar pouca importância ao português ), ou ainda com o desaparecimento da nossa moeda, da nossa cultura ou da nossa história.
A construção da “ chamada” U.E. não é mais que o internacionalismo democrático de génese marxistas- leninista, ou social nacionalista levada à prática, por outros meios que não a guerra.
Importa não esquecer os grandes defensores da união europeia, embora pelas armas: Napoleão e Hitler
Importa lembrar que Jean Monet , considerado o pai da U.E. era um socialista.
Outros aspectos poderiam ser considerados , mas por tudo o que foi referido creio que todos perceberão a urgência de congregar vontades e forças neste combate por Portugal e pelo seu Povo e que a liderança deste combate deve ser assumida por alguém que em si congrega toda a Nação Portuguesa, S.A.R. O Senhor D. Duarte de Bragança.
domingo, 3 de janeiro de 2010

DR. RUI TEIXEIRA DA SILVA PRESIDENTE DA CAUSA REAL, VS. DR. LOUÇÃ DO BE
Não podemos estar de acordo, nem apoiar o Dr. Teixeira Pinto e a posição que tomou. Consideramos , no entanto que as palavras de Louçã e do BE deviam ser objecto de uma profunda reflexão. O tom e o modo entre o jocoso e o cínico, trocista mesmo, com se referem à Monarquia e bem assim por arrasto à Causa a que preside o Dr. Teixeira Pinto, demonstram bem que até hoje as organizações que se arrogam da representatividade do Regime Monárquico não conseguiram fazer-se respeitar e ganhar espaço de representatividade, como intervenientes sociais e políticos , dando , deste modo ,razão às posições que têm vindo a ser defendidas pelas novas organizações informais , de génese popular e espontânea que têm surgido dos quais PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA é um exemplo e que reclamam maior intervenção junto DO POVO, COM O POVO e para O POVO e deste modo, dentro do Regime Republicano e com as regras republicanas, com o Povo e os seus representantes os Partidos democráticos, defender o seu objectivo de re instituir, pacificamente e por vontade popular, inequivocamente expressa, o Regime Monárquico Constitucional e Parlamentar.
ASSUNTO "Queixa de Paulo Teixeira Pinto contra Louçã é ameaça "inaceitável" | Económico economico.sapo.pt
O Bloco acusa o ex-presidente do BCP de tentar “limitar a liberdade de expressão” através do processo que moveu contra o líder do partido. |" Jose Andrade 3/1 às 19:05 Responder
Não creio que esta atitude de natureza judicial, do actual Presidente da Causa Real traga algum benefício para a causa que deveria defender.
COMENTÁRIO OPORTUNO DO MOVIMENTO MONÁRQUICO DO RIBATEJO
Primeiro, porque valoriza uma intervenção política de um dirigente partidário, dando-lha assim um novo relevo incompreensivel.
Segundo, porque denota a incapacidade de dar a resposta politica institucional, pois apesar de injuriosa não destoa de muitas outras da mesma natureza feitas com frequência pelo dito dirigente político.
Terceiro, porque transmite uma imagem de intolerância e até de perseguição, que é contrária à desejavel postura monárquica, que não tem de atacar, nem interferir na luta partidária, nem na direcção política dos partidos, mas sim tomar a atitude de independência partidária exigivel.
Quarto, porque é uma atitude pessoal, que compromete a estrutura que dirige e também muitos outros monárquicos que não se revêm nela.
Quinto, porque sendo um dirigente monárquico sempre ausente do debate político na sociedade e nos media, não se entende que use a arma judicial, sem ter usado previamente o esclarecimento público.
Ao assistir a este tipo de actuações, nas quais não nos revemos minimamente...e que temos tido a frontalidade de denunciar como perseguições inaceitáveis numa democracia moderna, nomeadamente no que respeita ao actual primeiro-ministro, ficamos desmotivados....pensamos quantos de nós não estaremos no futuro sujeitos a atitudes destas ( por parte do Dr. Teixeira Pinto ) pelo facto de dizermos apenas o que pensamos.
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS, PLANO DE ACÇÃO E DE ORGANIZAÇÃO
PREÂMBULO
Correio de Lagos - Quais são os valores defendidos pela causa monárquica que não o sejam pela República?
S.A.R. O Senhor D. Duarte - Ouvi vários primeiros ministros, entre os quais os da Holanda e da Suécia, dizer que eram uma república e que os seus reis e rainhas eram os seus melhores defensores. Queriam dizer com estas afirmações que as chamadas conquistas republicanas do princípio do século XIX já existiam nas monarquias ou, hoje em dia, estão nas monarquias europeias. Enquanto um presidente da república pode ser um homem excepcional, como o é o Prof. Cavaco Silva, tem sempre uma enorme dificuldade em manter a máxima independência devido à tendência do seu partido. Todos os presidentes têm por cima a carga de um ambiente partidário. A grande diferença na monarquia está na independência da chefia de Estado em relação às forças económicas, políticas e outras. Além disso, a sua manutenção por vinte ou trinta anos transmite conhecimento e estabilidade ao próprio Governo. E como podemos verificar, mesmo em Portugal, muitas vezes os presidentes da república são adversários do próprio governo. Ainda recentemente um demitiu o parlamento sem dar motivo nenhum. Como era boa altura para o seu partido ganhar as eleições, o Parlamento foi demitido. Isto mostra a diferença entre um Chefe de Estado independente e um chefe de Estado que vem do meio partidário. Já não vamos falar na América do Sul em que os chefes de Estado acabam por ser ditadores.
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS
Viva o Rei, Viva o Reino de Portugal !
Uma simples frase que tudo mudaria.Olhando para o acto da Revolução de 1910 e para os cem anos da auto instituída e auto proclamada República, perguntamos …de que se honram... e orgulham os republicanos?A génese da República usurpadora, foi o Regicídio, o assassínio frio e ignóbil, do Rei D. Carlos I e de seu filho primogénito o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe. A prática do assassínio político que permitiu a sua instituição, consolidou-se como uma prática republicana, que esteve sempre presente quando foi necessário eliminar os políticos mais carismáticos e populares, ou seja, aqueles que poderiam originar verdadeiras mudanças, ou defender a reposição da legalidade usurpada pelo auto instituída e auto proclamada República: A Reposição do Regime Monárquico.Sidónio Pais foi uma vítima. O seu assassinato marca definitivamente a 1ª República e condiciona radicalmente a sua evolução.A 2ª República, repete a prática do assassinato, sendo o mais conhecido o do General Humberto Delgado.A 3ª República mantém a prática com Camarate e a morte de Sá Carneiro .As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não são dignificantes para o regime auto-instituído e usurpador , apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.Mas que outros factos se passaram, que possam estimular o orgulho dos portugueses?Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população. Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República, ditatorial e opressiva, encerrava os mais destemidos opositores.Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração. Mas também não cremos , que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império. Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.Comemora este ano de 2010 a auto proclamada República os cem anos do Regicídio.As comemorações do centenário da auto instituída e auto proclamada República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República. O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril de 19 74 transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária e os seus aliados oportunistas e corruptos , que se apoderou deste regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever nele , onde a corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade , desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia. Este auto proclamado e usurpador Regime que procura fazer passar, sem sucesso, a mensagem de ser democrático e de direito, não passa de uma mentira da propaganda republicana, pois a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei e porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem. Este é um regime usurpador e auto proclamado à revelia da vontade dos portugueses que obriga, que pressiona e que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde , a educação e a segurança de pessoas e bens. Este auto proclamado e usurpador Regime Republicano que assume a pressunção do privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal , é verdadeiramente o sucessor daqueles que em 1910 , ordenaram o assassinato do Rei e do Princípe herdeiro e auto proclamaram e auto instituiram a República , nomeando, um Presidente fantoche, sem previamente terem submetido ao escrutínio dos portugueses e das portuguesas esses actos.Perguntamos:Os portugueses e portuguesas apoiaram inequivocamente em 1910 a implantação da República?Os factos acontecidos posteriormente confirmam que não.As Forças Armadas Portuguesas apoiaram este golpe?A fazer fé nas acções verificadas ao tempo , decididamente não .Os países estrangeiros reconheceram de imediato este Regime?Não.Logo, a auto proclamação e a auto instituição da República foi um acto ilegal , imposto pelo terror e contra a vontade do povo, levado a efeito pelo Partido Republicano com o apoio, entre outros, dos seus aliados naturais , entre os quais destacamos: a carbonária, a maçonaria , os anarquista e socialistas .Concluímos e à luz do Direito internacional poderemos encontrar razões que apoiam a nossa teses de que em Portugal, a República usurpou o Poder e sequestrou e aterrorizou tudo e todos para a sua manutenção, pelo que e deste modo afirmamos a nossa convicção que o actual Regime Republicano não tem legitimidade.Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclama na Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição e que nomeadamente no Artº. 21º. nº. 3 da referida Declaração que o actual Regime reconhece no nº. 1 do Artº. 8º. como fazendo parte integrante do direito português , refere, nomeadamente que a vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto , percebemos que a alteração do regime devia ter sido objecto de consulta popular, o que no caso vertente não se verificou, nem em 1910 no acto da auto proclamação da auto instituida República, nem tal referendo da vontade do povo foi até hoje levado a efeito, pelo que é líquido considerar que em Portugal existe , como referido, uma situação de usurpação do Poder , ilegítima que tem de ser combatida, no sentido da reposição da legalidade, ou seja a reposição da Monarquia .Esta é a luta a travar por todos aqueles que se assumem como monárquicos .A República na sua Constituição de 1975 e cuja 6ª. revisão teve lugar em 2006, no Artº. 21º., Direito de Resistência, reconhece explicitamente o direito que temos de resistir a qualquer ordem que ofenda os nossos direitos, liberdades e garantias e bem assim o direito que temos de replir pela força qualquer agressão, quando não for possível recorrer à autoridade pública . A mesma Constituição no nº. 3 do Artº. 7º. reconhece, igualmente o direito à insurreição contra todas as formas de opressãoNão reconhecendo a legitimidade da auto proclamada e auto instituída República , por um lado não podemos reconhecer a autoridade pública dela emanada, pelo que e deste modo, consideramos legítimo o recurso à resistência, por outro a própria República reconhece como legítima a insurreição contra todas as formas de opressão, legitimando deste modo o recurso à resistência. Vai, em 2010 ser efectuada uma nova revisão da Constituição e temos fundadas esperanças de ver nesta revisão consignado o referendo do Regime .Assim e desde já afirmamos e proclamamos o recurso à resistência de forma passiva e pacífica, no pressuposto que deste modo viabilizamos o nosso objectivo final de criar as necessárias condições para a realização de um acto referendário do regime.O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, esta auto proclamada e auto instituída República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação. Só outra herança, pode dar esse contributo decisivo, relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico glorioso Reino: O Reino de Portugal!
PORTUGAL DEMONSTRA DESEJAR DESESPERADAMENTE TRANSITAR PARA MONARQUIA.
Uma simples frase que tudo mudaria.Olhando para o acto da Revolução de 1910 e para os cem anos da auto instituída e auto proclamada República, perguntamos …de que se honram... e orgulham os republicanos?A génese da República usurpadora, foi o Regicídio, o assassínio frio e ignóbil, do Rei D. Carlos I e de seu filho primogénito o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe. A prática do assassínio político que permitiu a sua instituição, consolidou-se como uma prática republicana, que esteve sempre presente quando foi necessário eliminar os políticos mais carismáticos e populares, ou seja, aqueles que poderiam originar verdadeiras mudanças, ou defender a reposição da legalidade usurpada pelo auto instituída e auto proclamada República: A Reposição do Regime Monárquico.Sidónio Pais foi uma vítima. O seu assassinato marca definitivamente a 1ª República e condiciona radicalmente a sua evolução.A 2ª República, repete a prática do assassinato, sendo o mais conhecido o do General Humberto Delgado.A 3ª República mantém a prática com Camarate e a morte de Sá Carneiro .As datas das mortes destes líderes populares, destes agentes da mudança ansiada, não são dignificantes para o regime auto-instituído e usurpador , apesar de representarem uma prática de actuação que foi uma constante e de serem momentos determinantes da história dos últimos cem anos.Mas que outros factos se passaram, que possam estimular o orgulho dos portugueses?Não será certamente, o abate em Praça Pública dos opositores ao regime durante a 1ª Republica, nem a sua instabilidade política, que originou a miséria da população. Tão pouco a nossa participação na 1ª Guerra Mundial, em que os soldados portugueses foram carne para canhão ou sujeitos a tarefas, que os outros aliados não queriam executar.Também não deve ser das prisões do Tarrafal, de Peniche ou de Caxias, onde a 2ª República, ditatorial e opressiva, encerrava os mais destemidos opositores.Talvez seja da neutralidade que nos livrou de participar na 2ª Guerra Mundial, mas que teve consequências dramáticas no nosso isolamento económico e originou toda uma enorme onda de emigração. Mas também não cremos , que seja pela inglória Guerra Colonial, pela entrega das Províncias, pela destruição do Império. Não é certamente motivo de orgulho para qualquer português a “descolonização exemplar”, que levou ao abandono de muitas centenas de milhares de portugueses e do seu património, que originou guerras civis em Angola, Moçambique, Guiné e Timor.Tentará a propaganda republicana encontrar nos últimos anos uma razão que orgulhe os portugueses.Comemora este ano de 2010 a auto proclamada República os cem anos do Regicídio.As comemorações do centenário da auto instituída e auto proclamada República só têm como finalidade serem uma tentativa desesperada de salvação da agonia que sofre a 3ª República. O sonho de liberdade e de democracia que o 25 de Abril de 19 74 transmitiu aos portugueses, está hoje desfeito por uma Oligarquia partidária e os seus aliados oportunistas e corruptos , que se apoderou deste regime e que o bloqueou ao ponto de mais de 70% do eleitorado português, já não se rever nele , onde a corrupção e a suspeição a todos os níveis da sociedade , desde a política ao desporto, são um sinal inequívoco desta agonia. Este auto proclamado e usurpador Regime que procura fazer passar, sem sucesso, a mensagem de ser democrático e de direito, não passa de uma mentira da propaganda republicana, pois a Justiça não funciona, porque há privilégios dos políticos perante a Lei e porque o Estado persegue as empresas e os cidadãos numa ânsia de receita pública e não paga as suas dívidas como pessoa de bem. Este é um regime usurpador e auto proclamado à revelia da vontade dos portugueses que obriga, que pressiona e que exige, de todos nós, mas que é incapaz de dar resposta adequada, às mais elementares necessidades como a saúde , a educação e a segurança de pessoas e bens. Este auto proclamado e usurpador Regime Republicano que assume a pressunção do privilégio de todos termos para com ele uma obrigação permanente, que se arroga em substituto da função educadora das famílias, mas que não respeita, nem acarinha os portugueses nos momentos de crise, acentuando a sua frieza de atitudes e a mentira, na sua tentativa de auto justificação formal , é verdadeiramente o sucessor daqueles que em 1910 , ordenaram o assassinato do Rei e do Princípe herdeiro e auto proclamaram e auto instituiram a República , nomeando, um Presidente fantoche, sem previamente terem submetido ao escrutínio dos portugueses e das portuguesas esses actos.Perguntamos:Os portugueses e portuguesas apoiaram inequivocamente em 1910 a implantação da República?Os factos acontecidos posteriormente confirmam que não.As Forças Armadas Portuguesas apoiaram este golpe?A fazer fé nas acções verificadas ao tempo , decididamente não .Os países estrangeiros reconheceram de imediato este Regime?Não.Logo, a auto proclamação e a auto instituição da República foi um acto ilegal , imposto pelo terror e contra a vontade do povo, levado a efeito pelo Partido Republicano com o apoio, entre outros, dos seus aliados naturais , entre os quais destacamos: a carbonária, a maçonaria , os anarquista e socialistas .Concluímos e à luz do Direito internacional poderemos encontrar razões que apoiam a nossa teses de que em Portugal, a República usurpou o Poder e sequestrou e aterrorizou tudo e todos para a sua manutenção, pelo que e deste modo afirmamos a nossa convicção que o actual Regime Republicano não tem legitimidade.Considerando que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclama na Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição e que nomeadamente no Artº. 21º. nº. 3 da referida Declaração que o actual Regime reconhece no nº. 1 do Artº. 8º. como fazendo parte integrante do direito português , refere, nomeadamente que a vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto , percebemos que a alteração do regime devia ter sido objecto de consulta popular, o que no caso vertente não se verificou, nem em 1910 no acto da auto proclamação da auto instituida República, nem tal referendo da vontade do povo foi até hoje levado a efeito, pelo que é líquido considerar que em Portugal existe , como referido, uma situação de usurpação do Poder , ilegítima que tem de ser combatida, no sentido da reposição da legalidade, ou seja a reposição da Monarquia .Esta é a luta a travar por todos aqueles que se assumem como monárquicos .A República na sua Constituição de 1975 e cuja 6ª. revisão teve lugar em 2006, no Artº. 21º., Direito de Resistência, reconhece explicitamente o direito que temos de resistir a qualquer ordem que ofenda os nossos direitos, liberdades e garantias e bem assim o direito que temos de replir pela força qualquer agressão, quando não for possível recorrer à autoridade pública . A mesma Constituição no nº. 3 do Artº. 7º. reconhece, igualmente o direito à insurreição contra todas as formas de opressãoNão reconhecendo a legitimidade da auto proclamada e auto instituída República , por um lado não podemos reconhecer a autoridade pública dela emanada, pelo que e deste modo, consideramos legítimo o recurso à resistência, por outro a própria República reconhece como legítima a insurreição contra todas as formas de opressão, legitimando deste modo o recurso à resistência. Vai, em 2010 ser efectuada uma nova revisão da Constituição e temos fundadas esperanças de ver nesta revisão consignado o referendo do Regime .Assim e desde já afirmamos e proclamamos o recurso à resistência de forma passiva e pacífica, no pressuposto que deste modo viabilizamos o nosso objectivo final de criar as necessárias condições para a realização de um acto referendário do regime.O orgulho é essencial para a preservação e progresso de qualquer Nação, esta auto proclamada e auto instituída República não tem, nem motivos nem capacidade, para estimular os portugueses.Só com um novo e forte estímulo, será possível fazer ressuscitar o orgulho português.Os últimos cem anos da nossa história, não nos transmitem essa motivação. Só outra herança, pode dar esse contributo decisivo, relembrar e assumir, que somos os herdeiros, do mais heróico glorioso Reino: O Reino de Portugal!
PORTUGAL DEMONSTRA DESEJAR DESESPERADAMENTE TRANSITAR PARA MONARQUIA.
Vejamos os factos:-Ao contrário de países profundamente republicanos como sejam a França (a Revolução de 1789 ficou profundamente inscrita nas mentalidades) e a Itália (cuja constituição em Pátria Una é recente - século XIX - e portanto não permite à Instituição Monárquica gozar do prestígio que só o peso histórico confere), em Portugal existe uma profunda e generalizada simpatia popular, carinho ousamos dizer, pelos membros da actual Família Real. Esse carinho, não temos dúvidas exponenciar-se-á nos anos próximos mêrce de três jovens Príncipes que Portugal saberá amar no século XXI como amou outros, da mesma família, em séculos passados.-A inclinação monárquica nacional é inata e verifica-se pela curiosidade -sem paralelo em nenhum país europeu - que temos em relação ao bê-a-bá das monarquias estrangeiras. Destacamos o facto da quase totalidade da nossa imprensa e orgãos de comunicação social dedicarem a título permanente ou frequente páginas e rúbricas aos acontecimentos quotidianos das casas reais estrangeiras. Caso surpreendente e de estudo sociológico é o casamento, em 2003, do Príncipe das Astúrias;que sendo espanhol "não é da nosso conta";que protagonizou durante meses as conversas de café entre nós e cujo dia da cerimónia monopolizou as três televisões nacionais de sinal aberto - RTP, SIC e TVI que bateram records de audiências transmitindo ininterruptamente e em directo os acontecimentos de Madrid. Nesse dia Portugal sonhou com um sonho alheio..-A um país de "estrutura familiar", como Portugal, em que os laços de sangue e as afectividades actuam como elementos chancelares na sociedade, um modelo de Família Real que se propaga no tempo pela sucessão dos filhos aos pais institui-se como referência e modelo para os cidadãos. A observação da Família Real e dos seus rituais tem a capacidade de estimular e revigorar a própria noção de nacionalidade que nessa família tem um dos seus mais válidos emblemas. As famílias reais corporizam os estados que chefiam e desse modo amenizam a imagem dura do aparelho governativo tornando-o mais intelígivel para todos..Pegar nesta e noutra argumentação, saber fazer a sua apresentação e planear a sua decorrente transmissão entre os portugueses é empreender o ressuscitar do Ideário Monárquico. Cabe a cada monárquico, na sua corrente ideológica própria* , da esquerda à direita, religioso ou ateu, jovem ou velho... fazer o equílibrio próprio que permita passar a imagem da Monarquia e da Família Real como um plano e um pacto para o futuro. É necessário demonstrar que a Monarquia é um regime aberto a todos - um enorme casa, com um enorme telhado e cuja entrada se faz por diversas portas - e que se readapta sempre que necessário no sentido de acompanhar o processo histórico e as mudanças de consciência e de pensamento.Tudo isto porque é um regime humanista. A acção do Rei resulta de largos anos de aprendizagem e da sensibilidade extrema que este desenvolve para auscultar o seu País e o seu Povo. O upgrade do Regime Monárquico é diário porque é um regime sensitivo, em nada burocratizado e de resposta maquinal como o são as Républicas. A Monarquia não é hermética, não é estanque, não é estagnada, não é anacrónica e não é rígida. Abrir os olhos das massas para esta alternativa, que é tão preemente como viável, é um trabalho intelectual, é o desbravar de uma bruma psicológica que desde há 100 anos tolda o pensamento dos portugueses, é um apelo ao orgulho pátrio, à portugalidade e à ousadia que é afinal uma caracterítica tão portuguesa.É relembrar de onde vimos para poder então tomar o caminho a seguir em diante.
*NOTAS À MARGEM DO MANIFESTO DA PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURAImporta e sobre o conteudo do nosso manifesto, fazer três precisões:1 - o facto de contestarmos o Regime , não significa que não tenhamos a capacidade de separar as águas que é como quem diz, diferenciar os órgãos de soberania que têm suporte legítimo, inclusivé pela prática política e pelas leis em vigor na data do Regicídio levado a efeito pelo Regime republicano auto proclamado, auto instituído e ursupador .Assim e desde já afirmamos que estamos a favor dos Partidos e igualmente a favor da participação de monárquicos nesses partidos . Quando do Regicidio, haviam em Portugal forças partidárias .Logo o Regime Monárquico e neste caso o Regime Monárquico Constitucional ou Parlamentar que preconizamos existe com Partidos e pelo apoio dos Partidos, daí o nosso apoio à ampla militância dos monárquicos nos partidos rexistentes;2 - Em 1910 e desde 1882 as Constituições e a Carta estabeleciam a existência da Assembleia ou Parlamento, assim e para a PME a Assembleia ou Parlamento tem suporte legal e é fundamental para a vida democrática do país e por isso merecedora do nosso apoio;3 - A República auto proclamou- se e auto instituiu- se pelo assassinio e pelo terror. Foi assim na 1ª. e na 2ª.s Repúblicas . Na 3ª. República e embora tenha havido um avanço na participação democrática do Povo e tenha sido referendada a “ sua” Constituição , não houve a coragem de ir mais além e colocado nessa altura o próprio Regime em referendo. É esse Referendo do Regime que preconizamos.
A PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA
Atravessamos um dos momentos mais críticos dos nossos mais de 900 anos de existência e sem dúvida o mais crítico do tempo republicano, talvez ,mesmo pior que os tempos da 1ª. República.Défice de valores,nacionais, religiosos, etc., nunca vistos, empresas a falir, a deslocalizarem-se, desemprego, salários em atrazo, pobreza, insegurança, serviços essenciais, tais como a justiça, a saúde , a educação a funcionar mal e cada vez mais difíceis de aceder por parte daqueles mais desfavorecidos, etc., etc.Mas podemos acrescentar outros aspectos tais como: a ausência de valores morais, a destruição da família e teremos então com mais rigor a nossa actual situação.Podemos referir ainda mais: a independência nacional periga, os centros de decisão, da economia, das finanças , da justiça e em breve dos negócios com os estrangeiros e da defesa, foram, por via de uma adesão à dita UE, não referendada e pouco explicada aos portugueses, transferidos para Bruxelas, o português corre, com o novo dito Acordo Ortográfico, riscos e pode vir a perder o seu estatuto de terceira língua oficial europeia mais falada e uma das mais faladas no mundo ,substituída por um “ patua” cortado à medida de ex-colónias entretanto promovidas a potências regionais e mundiais; a nossa história de mais de 900 anos, é escondida ou reduzida a uma mera súmula de acontecimentos , sendo que nalguns casos o rigor histórico foi substituído por outros objectivos, de ordem política ou ideológicos..Este é o retrato generalista, logo muito sumário do resultado de 100 anos de governo republicano.Temos de mudar este estado de coisas.Temos de mudar o Estado.Temos de (re) Instituir a Monarquia.
A NOSSA PERSPECTIVA DE PARTICIPAÇÃO NA MUDANÇA
PLANO DE ACÇÃO
A nossa proposta tem duas componentes que sendo diferentes são no entanto complementares.Uma de carácter institucional e organizacional ; outra eminentemente política.Seguidamente iremos abordar embora de forma sumária alguns conceitos que suportam a nossa intervenção.A Monarquia respeita e defende os princípios da democracia e a liberdade individual. O Homem faz opções formais e informais.Afirmamos o nosso apoio a organizações de várias e a princípios diversos sem ter necessidade de os assumir explicitamente.Somos do Benfica , do Sporting ou de outro clube, sem sermos obrigatoriamente sócios do clube ; somos sociais democratas sem sermos militantes de um partido que defenda esses princípios ideológicos.Mesmo no caso das religiões em que de um modo geral existem ritos de iniciação ,existem muitos que tendo seguido e efectuado esses ritos de passagem, posteriormente assumem-se como ateus ou agnósticos; assim como outros , sem efectuarem esses processos iniciáticos, assumem posições de ordem religiosa.Em suma podemos afirmar que ao ser humano é reconhecida uma determinada capacidade de optar, sem ter que assumir e que esta é de um modo geral , hoje em dia, a norma.Mesmo na coisa política se verificam factos análogos, veja-se o caso de alguns temas que foram objecto de referendo; no período de debate todos têm uma posição a favor ou contra e vivem mais ou menos intensa e apaixonadamente o debate político, para de seguida e na hora de votar , absterem-se!É , de algum modo o reconhecimento dessa contradição entre o direito e a vontade de apoiar sem participar formalmente que explica o aparecimento dos chamados movimentos de cidadãos ou movimentos cívicos, em detrimento da participação, por exemplo, como militante de partidos políticos.No caso em apreço importa ter presente que todas as movimentações em torno da Monarquia e da reposição de um regime monárquico em Portugal devem ser incentivadas e bem vindas.Numa primeira fase , o que está em causa é a criação de uma situação política que permita a realização de um referendo de regime.Queremos com a nossa acção permanente e empenhada ,criar condiçõres no seio da República para que esta seja obrigada a aceitar a realização de um referendo ao regime e para isso tenha de produzir as necessárias alterações à Constituição vigente. Em entrevista ao jornal i em 22 de Agosto, S.A.R. O Senhor D. Duarte, quando questionado:Esta acção também significa que a causa monárquica está viva?Respondeu:A vitalidade do movimento monárquico em Portugal mede-se de outra maneira: por sondagens de opinião pública, pelas cerca de dez mil pessoas na Reais Associações e muitos outros grupos organizados de monárquicos em grupos de actividades diversas. Não têm é expressão eleitoral, no sentido em que os monárquicos que temos no Parlamento estão dispersos por muitos partidos.depois e respondendo à questão:Gostava de fazer uma consulta aos portugueses para saber se preferiam ter um rei como chefe de Estado?Afirmou:Já foi feita, mas não foi divulgada. E tem resultados muito curiosos: 29% dos portugueses acha que um rei seria melhor do que um PR. Mas a maioria não tem opinião. Era bom que os portugueses tivessem liberdade para exprimir-se sobre esse assunto, mas num contexto honesto e não fazendo uma pergunta como a pergunta do aborto, que era totalmente direccionada para votar sim.Estas declarações de S.A.R. revelam que 2.900.000 cidadãos e cidadãs poderiam apoiar uma Monarquia.Mas revelam também que a base ou núcleo duro conta cerca de 10.000 votantes.É a partir destes elementos que temos de trabalhar no sentido da elaboração de um modelo de acção futura.Propomos como metodologia de abordagem ao assunto, uma análise da posição que os monárquicos organizados poderiam ter em termos de eleições legislativas e para o efeito apresentamos resumidamente os resultados dos diversos partidos em percenta-gens e votos:PS 36,55% 2.077.695PD/PSD 29,11% 1.654.777CDS-PP 10,43% 592.997B.E. 9,82% 558.062PCP-PEV 7,86% 446.994 PCTP/MRPP 0,93% 52.784MEP 0,45% 25.475PND 0,38% 21.476MMS 0,29% 16.616 PPM 0,27% 15.090MPT-P.H. 0,22% 12.307P.N.R. 0,20% 11.628PPV 0,15% 8.533PTP 0,08% 4.789POUS 0,08% 4.320PT 0,06% 3.240Abstenção das Eleições de 2009 Não Votaram 3.830.355 ( Apurados: 9.514.322 ) 40.26% Nulos: 78.023 (1,37%) Brancos: 99.161 (1,74%) Se considerarmos como bom o número de 2.900.000 portugueses aderentes ao projecto monárquico e esses votassem em bloco na monarquia, poderíamos concluir que essa força seria uma das duas mais votadas, logo a seguir ao PS e ao PSD.Consideramos no entanto, tal como não exequível ou credível.Em contra partida ,se assumirmos como mais real e credível, o outro número próximo dos 10.000 votantes , verificaríamos que a monarquia teria uma influência mínima e sem expressão, sería o 5º. menor partido concorrente às eleições.Mesmo que por excesso duplicassemos esse número nas urnas , mesmo assim não conseguiríamos eleger um deputado , nem ultrapassar o número dos 50.000 votos fundamentais para obter apoios financeiros.Resta no entanto colocar uma outra opção: esses 20.000 a 25.000 votos “ jogados” num projecto alheio que resultados alcançariam? por exemplo num parceria com o CDS-PP, ou mesmo no PPD/PSD poderiam representar mais um , dois ou mesmo três deputados e no caso de uma aliança com partidos menores, MPT, MMS, MEP, PND , etc. poderia alcançar uma votação que garantiria um deputado.A actual Assembleia tem poderes de revisão da Constituição, mas dificilmente e nisto temos de ser objectivos e reconhecer, sem complexos que ainda não temos capacidade , nem organização para criar as condições necessárias para a alteração constitucional que viabilize o referendo do regime .Discutir situações de dependências e titulações orgânicas neste momento é o mesmo que discutir a posição do banco no último salva vidas do Titanic e por isso mais que discutir pequenos incidentes de promenor e sem conteudo, devíamos concentrar a nossa total atenção no facto de termos um horizonte de 10 anos de trabalho até às próximas eleições com capacidade de revisão constitucional, onde , então podertemos fazer valer o nosso ponto de vista. Assuntos como o “Senhor Italiano” ou as atitudes do Senhor Câmara Pereira, devem ter a importância que efectivamentre têm: mínima ou nenhuma.Seguir o caminho de alguns que provavelmente de boa fé , encontram inimigos em todo o lado e vivem permanente desenvolvendo teorias da conspiração, é errado e desvia capacidades e empenhos da luta principal.É líquido que todos os monárquicos portugueses, sejam eles meros simpatizantes ou militantes nas diversas instituições monárquicas, reconhecem e aceitam a liderança de S.A.R. O Senhor D. Duarte , aquém prestam juramento de fidelidade .Já não é tão líquido que alguns , poucos, tenham da causa e das acções a desen-volver uma perspectiva correcta e adequada aos tempos e à situação que se vive e que por isso acabam por parecer mais preocupados em defender privilégios pessoais .Temos de ter a coragem de ver para dentro de nós e de assumirmos os nossos erros.Hoje o movimento monárquico vive na Corte e para a Corte.E isso está errado.Hoje temos de estar no Povo , com o Povo e para o Povo.Esse é o exemplo que S.A.R. nos transmite.É verdade que hoje em dia a militância é uma mercadoria desvalorizada e por isso não compreendo a aversão manifestada por alguns, em relação a movimentos infor-mais, espontâneos e de génese popular como é o caso da PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA.A utilização de movimentos cívicos tal como o acesso à comunicação nomeadamente regional e local que estes permitem deve ser uma das armas utilizadas para atingir os objectivos a que nos propomos.Temos de reconhecer que os movimentos de cidadãos permitem através destes ( cidadãos individualmente e enquanto grupo ) e a nível local ou regional, a difusão de empatias geradoras de adesões. Quando um membro de um movimento cívico adere e assume protagonismo a nível de um organização de solidariedade social , por exemplo Misericórdias e ou outras IPSS, ou quando assume relevância numa organização pro empresarial, seja ela sindicato ou associação patronal, ou quando dirige uma colectividade de cultura e ou recreio, ou participa nas actividades sociais ou de solidariedade da sua igreja, templo ou mes-quita etc., etc., no fundo está a apoiar a causa, porque está a dizer aos outros : eu sou monárquico e penso assim, logo esta é a monarquia que queremos restaurar. Estar com o Povo, no seio do Povo e para o Povo, participando dos seus actos cí-vicos, apoiando as suas lutas e defendendo os seus direitos, pode e deve ser uma das tarefas consignadas ou reconhecidas a estes tipos de movimentos e aos seus aderentes.Num momento da nossa história em que o país se encontra à beira da maior crise que viveu até hoje e em risco da perda da independência nacional , em que mais de 2.000.000 de portugueses vivem no limiar da pobreza e cerca de 500.000 estão de-sempregados, estar com esses portugueses , defendendo , se necessário acom-panhando-os nas suas lutas no local de trabalho, os seus empregos , o seu modo de vida, o bem estar das suas famílias é uma obrigação que temos e por isso não podemos, nem queremos, gastar o nosso tempo e energias discutindo precedências e incumbências.Bastam-nos os 100 anos de República e dos seus desmandos que tão mal fizeram aos portugueses e a Portugal.Mas temos de ser honestos e assumir sem qualquer tipo de embargo os nossos erros e por isso temos de reconhecer que a República prejudicou Portugal, é certo, mas na verdade os Monárquicos durante esse tempo também nada fizeram para a contrariar, ou para a combater e estou a falar em termos de combate político, aquele que se faz no dia a dia, apontando os erros do outro e apresentando propostas efectivas, pelo contrário com os seus desencontros e disputas, os monárquicos muito contribuiram para fortificar o inimigo e permitir que se desenvolvesse e ganhasse força.Reduzir a militância monárquica à participação em meia dúzia de actos públicos e ou religiosos , normalmente de grande solenidade nos quais marca presença S.A.R. o Senhor D. Duarte é o conceito de militância e participação da maioria dos monárquicos. É pouco.Neste pressuposto e pelas razóes apresentadas propomos que o PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA , deve assumir -se, desde já, como movimento cívico informal de génese espontânea e popular desenvolver a sua intervenção social e política no sentido de criar as condições para obrigar a República a aceitar a revisão constitucional que viabilize o referendo do regime.A PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA e todos os portugueses e portuguesas que a constituiram e aqueles e ou aquelas que a ela aderirem assumem , desde já e publicamente a sua disponibilidade para trabalhar com outras estruturas da instituição monárquica, formais e tradicionais, como é o caso da Causa e das Reais Associações , ou informais , como outros Movimentos e ou Plataformas cívicas com objectivos de promoção e ou defesa dos princípios monárquicos e solenemente manifestam e juram por sua honra a aceitação e reconhecimento da liderança de S.A.R. O Senhor D. Duarte, à guarda e na dependência de quem se colocam , individual e colectivamente enquanto membros do movimento cívico.A PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA considera que no espaço de tempo referido , 10 anos, até a uma nova assembleia com poderes de revisão da Constituição , os monárquicos devem em primeiro lugar definir linhas programáticas de acção e intervenção e neste caso consideramos que o apoio a forças políticas que preconizem e defendam no seu ideário, o Presidencialismo, deve ser prioritário, pois consideramos que este tipo de governação poderá ser aquele que melhor sirva o objectivo de transição.Preconizamos , igualmente, uma participação dos monárquicos e das monárquicas em partidos políticos democráticos e que na sua declaração de princípios reconheçam a possibilidade de transição para a monarquia, movimentos cívicos, organizações de solidariedade social, associações culturais, recreativas e desportivas, associações de pais, organizações empresariais e sindicais, etc., procurando estabelecer nessa sua intervenção um modelo monárquico de acção que passa fundamentalmente por defender princípios políticos como: não ao aborto, não á eutanásia, não ao casamento de homossexuais e á capacidade destes adoptarem, sim ao apoio ás famílias numerosas, sim ao apoio ás mães que decidirem ficar em casa a educar os filhos, não aos apoios à preguiça, o recebimento de apoios ou subsídios deve ser sempre dependente da prestação de trabalho comunitário e ou social, não á Europa Federal, sim á Europa das Nações, apoio ao emprego, sim aos cuidados de saúde gratuitos e universais, sim á educação totalmente gratuita até ao final do ensino oficial obrigatório, incluíndo, refeições, transportes, material, livros, etc, sim á revisão do sistema fiscal , sim a medidas de protecção ambiental , e outras medidas a estabelecer.
PLANO DE ORGANIZAÇÃOA PLATAFORMA
intervém na área geográfica correspondente à Província da Estremadura.Para o desenvolvimento deste plano propomos ,para rentabilizar a capacidade de intervenção individual e do grupo e bem assim para apoio político e técnico , a criação de sub estruturas : 1 – De âmbito Distrital e denominadas CÍRCULO DISTRITAL que integrarão todos os aderentes da sua área geográfica de intervenção - Distrito – , no caso vertente o Distrito de Lisboa ou o Distrito de Leiria ;2 - De âmbito mais político e de intervenção , denominadas de CÍRCULO POLÍTICO onde militarão os monárquicos e as monárquicas tecnicamentre com maiores competências e saberes nessas áreas . Todos os aderentes à PLATAFORMA têm de, obrigatoriamente , participar de um CÍRCULO POLÍTICO, declarando-o no acto de adesão, independentemente do CÍRCULO DISTRITAL a que pertencem..Assim e desde já, propomos a criação dos seguintes CÍRCULOS POLÍTICOS :CÍRCULO POLÍTICO DE ECONONIA E FINANÇASCÍRCULO POLÍTICO DA JUSTIÇA CÍRCULO POLÍTICO DA SAÚDE E SEGURANÇA SOCIAL CÍRCULO POLÍTICO DA DEFESA E SEGURANÇACÍRCULO POLÍTICO DA AGRICULTURA, SILVICULTURA, PECUÁRIA E INDÚSTRIAS AGRO ALIMENTARESCÍRCULO POLÍTICO DO MARCÍRCULO POLÍTICO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROSCÍRCULO POLÍTICO DAS RELAÇÕES COM OS PALOPCÍRCULO POLÍTICO DAS ARTES E LETRASCÍRCULO POLÍTICO DOS TRABALHADORES PELA MONARQUIA CÍRCULO POLÍTICO DAS MULHERES PELA MONARQUIACÍRCULO POLÍTICO DOS JOVENS PELA MONARQUIAEm cada CÍRCULO POLÍTICO , será eleito um representante que será denominado de PORTA-VOZ e que nesta conformidade, fica encarregado de participar, transmitir ou defender a posição da PLATAFORMA sobre o assunto de intervenção do CÍRCULO POLÍTICO a que preside .Em cada CÍRCULO DISTRITAL , será eleito um representante que será denominado de CONSELHEIRO DISTRITAL que assumirá uma das VICE-PRESIDÊNCIAS.Compete ao CÍRCULO DISTRITAL promover a criação de NÚCLEOS CONCELHIOS.Cada NÚCLEO CONCELHIO elegerá um representante que se denominará de CONSELHEIRO MUNICIPAL .Os CONSELHEIROS MUNICIPAIS reunirão ordinariamente uma vez por ano para elegerem entre si o CONSELHEIRO DISTRITAL.Os CONSELHEIROS MUNICIPAIS deverão sempre que possível criar espaços físicos para o desenvolvimento da actividade da PLATAFORMA, nomeadamente onde possam receber e reunir com os aderentes e com outros munícipes singulares e ou colectivos que pretendam obter outras informações ou esclarecimentos sobre a Monarquia.Compete igualmente aos CONSELHEIROS MUNICIPAIS promover a promoção de encontros informais de aderentes , Almoços ou Jantares temáticos, Tertúlias e outros tipos de acções de informação e debate.A direcção da PLATAFORMA será efectuada por um CONSELHO no qual tomarão assento os CONSELHEIROS DISTRITAIS , os PORTA VOZES e cinco militantes fundadores que serão denominados de FUNDADORES escolhidos entre os aderentes fundadores e que tenham demonstrado especial empenho, determinação e diligência ao serviço da PLATAFORMA e que entre si designarão, um PRESIDENTE, dois VICE-PRESIDENTES, os quais e por inerência serão preenchidos pelos CONSELHEIROS DISTRITAIS sendo, um em representação de cada um dos CÍRCULOS DISTRITAIS , um SECRETÁRIO , um TESOUREIRO e dois VOGAIS .Ao CONSELHO , serão cometidas todas as tarefas de âmbito monárquico e que tenham por objectivo a Transição para a Monarquia.O CONSELHO promoverá anualmente um CONGRESSO aberto a todos os aderentes da PLATAFORMA.O CONGRESSO elegerá os PORTA VOZES e nomeará os FUNDADORES que integrarão o CONCELHO Os aspectos omissos serão decididos em CONSELHO por votação secreta e por maioria simples . Em caso de empate o PRESIDENTE tem voto de qualidade
VIVA A MONARQUIA
VIVA S.A.R. O Senhor D.Duarte Pio de Bragança e a sua Descendência
VIVA S.A.R. O Senhor D.Duarte Pio de Bragança e a sua Descendência
VIVA PORTUGAL
Lisboa, quinta-feira, 31 de Dezembro de 2009
PEL’ A COMISSÃO INSTALADORA DA PLATAFORMA MONÁRQUICA DA ESTREMADURA
José António Namorado Malacriz
Coordenador Interino
ANO NOVO... ANO DE TRANSIÇÃO
O ano de 2010 será um marco importante e diria mesmo decisivo, para os monárquicos. Ano de centenário da implantação da Republica, só poderá ser também, da afirmação dos monárquicos. Ano de grande responsabilidade para os convictos e conscientes. Ano também por tudo isso, de oportunidade. A grave crise económica e social, que não é importada, é sim, uma crise grave do regime político em que se foi afundando esta 3ª Republica. Uma crise de valores e de qualidade na participação política, que decorre da permissividade do actual regime. Uma crise do interesse e da motivação dos portugueses, que leva já muitos à resignação e à revolta. Uma crise do respeito do Estado e da Administração Pública, pelos portugueses. Uma crise da verdade, pois a mentira impera. O desemprego e a pobreza progridem. Apontam-se caminhos insustentáveis. Os nossos filhos e os nossos netos estão a ser comprometidos com esta crise, que é uma consequência da mentira, a que obriga o regime. Não há uma visão patriótica, nem afectiva sequer, para com os nossos filhos. Perdeu-se a dignidade humana, que foi arrastada pela ilusão, de uma vida colectiva acima das possibilidades. A República não tem dentro de si, já a capacidade de regeneração. Os partidos dominantes são meros clubes de interesses e perderam a sua identidade ideológica. Estão fixos nos pequenos problemas domésticos ou internos e estão comprometidos com a visão dos interesses particulares dos privilégios dos seus dirigentes. Não há uma proposta consistente que nos aponte um desígnio colectivo, unificador e motivador. Como se não houvesse alternativa ao pedir da esmola. A Alma portuguesa está acabrunhada, ela só pode ser recuperada através da esperança colectiva. Sem Alma um povo vegeta, abdica e acabará por sucumbir. Portugal tem uma História e os portugueses um orgulho próprio, a que há que responder. A doutrina e o objectivo monárquico são a resposta. Que pode recuperar a dignidade de um povo, e apontar os novos desígnios nacionais. A monarquia é também a única alternativa possível, que garantirá a democracia e as liberdades e direitos individuais e das famílias. Todas as outras alternativas serão inibições severas às conquistas, que originaram o sonho da liberdade. Portugal tem enormes potencialidades de futuro. Tem inúmeros projectos que nos assegurarão a continuidade da nossa independência e soberania e que nos trarão a riqueza. Cinco milhões de portugueses estão espalhados pelo Mundo. A sua afectividade, o seu patriotismo, poderia ser o instrumento motivador, para o investimento das suas poupanças em projectos de desenvolvimento económico em Portugal. É no mar e na exploração marítima que estão as reservas e as oportunidades do futuro. Portugal é o maior país da Europa, pois é aquele que tem a maior Plataforma Continental Marítima. Podemos ser autónomos em energia, se aproveitarmos o metano submerso e a energia das ondas do Atlântico. Mas muito mais nos pode proporcionar o mar, desde que nele queiramos apostar e nele investir. A Lusofonia representa um enorme potencial de afirmação portuguesa e uma infinita oportunidade de riqueza. Estamos fixos e condicionados pela exclusiva perspectiva Europeia. A nossa participação na União Europeia em nada colide com o facto de termos outros caminhos e avançarmos para outras oportunidades. Tem sido mais fácil, pedir a esmola e construir com o cimento armado, que os outros nos vendem, para manter as suas empresas a funcionar. Foi útil, mas é hoje, manifestamente insuficiente. É preciso recuperar Portugal. A Alma, a confiança e o entusiasmo do seu povo. Só com um Chefe de Estado, símbolo da história, independente dos interesses e livre dos compromissos partidários, se poderá voltar a olhar para outros projectos e assumi-los como desígnios nacionais. É preciso recuperar que uma Nação, não é uma noção do passado, mas sim uma oportunidade de afirmação e de riqueza de futuro. Isto é uma tarefa, que só um Rei pode fazer. A doutrina monárquica tem hoje esta oportunidade de afirmação. Portugal precisa da doutrina monárquica, como instrumento da sua própria salvação. A Monarquia é a solução de mudança, pacífica e que preservará a liberdade. O ano de 2010, será historicamente o momento em que os portugueses entenderam a sua mensagem regeneradora, ou aquele em que se deixaram afundar na ilusão. É sobretudo dos monárquicos e das suas organizações que dependerá, essa definição, para registo histórico futuro. Por Portugal, pela Transição para a Monarquia.
com a devida vénia José J. Lima Monteiro Andrade autor
Subscrever:
Comentários (Atom)